Estupros e Massacres na Segunda Guerra Mundial – Soldados Brasileiros
Na gloriosa historia de nossa Força Expedicionária Brasileira e campo de combate italiano, tivemos alguns espinhos e farpas, entre eles foram alguns casos de estupros que isolados chegaram a assustar alguns italianos, claro que perto de todo efetivo brasileiro, esses casos foram poucos e exporadicos, mas aconteceram e isso faz parte de nossa historia, da mesma forma que narramos os feitos heroicos, acho que também temos que narrar os feitos tristes e não honrosos de alguns soldados brasileiros, para que fique como arquivo historico.
A tropa brasileira como já sabemos saiu para a guerra sem muita instrução, sendo muitos soldados de regiões interioranas do pais e sem estudo e totalmente ignorantes, chegando na Itália se depararam com um pais que se passava por imensa dificuldade financeira, nas ruas se via alguns homens vendando sexo das filhas ou esposas em troca de comida ou cigarro para usar como moeda de troca, para quem quisesse o sexo era fácil e sem muitas restrições. Também tinha os bordeis onde o soldado podia pagar barato para se satisfazer.
Alguns pracinhas entrevistados ou até mesmo em livros de memorias dizem que era triste ver o pai dando a filha por comida e cigarro e que muitas das vezes eles davam o cigarro e não queria o sexo. Talvez a maioria tenha feito isso, mas alguns fizeram totalmente o contrario, alguns soldados brasileiros chegaram a forçar as italianas a farem sexo na marra com eles, em muitos casos fora o sexo ainda deixavam marcas de selvageria nas mulheres, tiveram casos de grupos de três ou mais soldados irem a uma casa armados, acuarem os familiares, se trancarem no quarto com a vitima e enquanto um satisfazia seu prazer os outros ficavam de guarda e vigiando familiares para que ficassem quietos, quando um acabava o outro entrava até todos se satisfazerem, em alguns casos chegaram a matar familiares por não ficarem quietos.
Podemos ver abaixo alguns trechos de sentenças onde segue o relato contido nos autos e copilado no livro “A Justiça Militar na Campanha da Itália”:
“No dia 22 de dezembro de 1944, na localidade de Cruce de Capugnano, Itália, na casa nº 23 da referida localidade, cerca de 17 horas, os acusados, armados, ali chegaram e começaram a palestrar, até que passaram a dar tiros e amedrontando os seus moradores e fazendo com que abandonasse a mesma, momento em que o primeiro atirou-se a ofendida, P. R., dominando-a com seu sabre, levou-a para um quarto, violentando-a, praticando com ela conjunção carnal enquanto o segundo acusado, com seu sabre, mantinha a sujeita ao ato, findo este, trocaram os papeis, passou o segundo acusado a pratica de conjunção carnal com a ofendida enquanto o primeiro armado de sabre a sujeitava a se deixar violentar. Enquanto isso ocorria no interior da casa, na porta da mesma, o terceiro denunciado, armado, vigiava, montado guarda para não deixar que alguém se aproximasse, aguardando a sua vez de satisfazer os seus instintos, quando chegou socorro da parte de um oficial e praça do exercito inglês.”
Quase todos os atos eram parecidos com esse citado acima, exceto um caso de um soldado que estava baixado no 16 th Evacuation Hospital, em Pistóia, Itália, que usou da força para violentar e estuprar um garoto italiano de 10 anos, o soldado saiu do hospital com outro amigo em trajes de enfermo e foi a casa da vitima onde a mesma se encontrava brincando, o mesmo persuadiu e levou a criança na dependências de um de um Forte desabitado e a forçou a se prestar como coito passivo na pratica de sexo anal, parando no ato de ser flagrado por enfermeiras brasileiras, o mesmo foi denunciado e recebeu pena de 9 anos e 4 meses de prisão.
Essas historias mostra o lado desumano e triste de soldados despreparados e desorientados, mesmo sendo a minoria, mancha a linda historia de superação de nossos pracinhas em batalha, campos esses onde muitos morreram em luta de um mundo sem o nazismo em busca da paz no mundo.
Lembrando que nos casos citados acima e em todos os outros de mesma natureza cometida na Itália por soldados brasileiros e que foram denunciados ou pegos em flagrante foram julgados e sentenciados conforme sua gravidade.
Postado por: Jardel Olliveira
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